Novos medicamentos para colesterol são superfaturados, diz análise

 

9 de setembro de 2015 - Dois medicamentos recém-aprovados para combater o colesterol alto são extremamente caros em comparação com os benefícios de saúde que oferecem aos pacientes, segundo uma nova análise.

Os medicamentos em questão, Repatha e Praluent, custam atualmente mais de US$ 14.000 por ano e, como milhões de americanos têm colesterol alto , os custos podem ser esmagadores, informou o The New York Times .

O novo relatório, do Instituto de Revisão Clínica e Econômica (ICER), sem fins lucrativos, disse que um custo anual de US$ 3.615 a US$ 4.811 estaria mais alinhado com o valor que se espera fornecer na prevenção de ataques cardíacos e mortes.

No entanto, com os preços atuais, "mesmo que esses medicamentos fossem usados ​​em pouco mais de 25% dos pacientes elegíveis, empregadores, seguradoras e pacientes precisariam gastar em média mais de US$ 20 bilhões por ano", Dr. Steven Pearson, fundador e presidente do ICER, disse em um comunicado.

Em resposta, a Amgen, fabricante do Repatha, disse em um comunicado, "estamos preocupados que a revisão do ICER não valorize a abordagem de uma necessidade médica significativa não atendida, e seu foco orçamentário de curto prazo será usado para criar barreiras de acesso a soluções inovadoras medicamentos como Repatha para pacientes apropriados.", de comprar cytotec original rio de janeiro

A Regeneron Pharmaceuticals, que fez parceria com a Sanofi para fabricar o Praluent, disse que ainda não teve tempo de revisar o novo relatório. Mas uma porta-voz disse ao Times que "esses cálculos são complexos e um processo robusto e aberto de revisão por pares é essencial".

De acordo com o Times , o benefício exato de Repatha e Praluent para pacientes cardíacos pode não ser conhecido até que os resultados de grandes ensaios clínicos cheguem em 2017.

Dr. Troyen Brennan é diretor médico da CVS Health, uma gerente de benefícios farmacêuticos. Ele disse ao Times que o novo relatório está "basicamente alinhado com nossa visão dos medicamentos - que eles têm algum valor, mas em seus preços atuais são muito caros".